quarta-feira, 27 de abril de 2011

Bruxinha


Esta bruxinha é para o meu netito, o Luis, que gosta de BRUXAS...

Velas





Adoro velas e a minha filha (Elsa) ofereceu-me estas muito lindas. a grande com o gatinho foi feita por ela na Técnica do guardanapo, gosto muito de todas, mas esta é a minha favorita.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Flores


 Gosto muito de flores, e tbm gosto de fazer arranjos, este já tem uns anitos mas eu gosto muito dele...

Páscoa






São prendas que a minha caçula me ofereceu esta páscoa e o cestinho trazia uns ovinhos de chocolate muito bons, agora guarda as minhas pulseiras.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Verde Vagem

                                             VERDE VAGEM




                                               MARIA BAPTISTA
                                                    10-03 2011


Há muitos, muitos anos numa longínqua aldeia, vivia um casal de meia-idade eram eles a Ti Rosa e o Ti Joaquim, eram umas pessoas muito tristes, porque já lá não havia mais ninguém com quem falarem e também porque queriam muito ter filhos e não tinham sido bafejados pela sorte.
 Assim, lá iam vivendo, cuidando da sua velha casa e da pequena quinta, onde criavam os animais, semeavam ou plantavam os legumes e frutas necessários á sua alimentação.
Um dia, a Ti Rosa olhando as lindas ervilhas que lá tinha, achou que já ficavam bem para uma boa sopa, então apanhou um punhado de vagens, e foi para casa. Preparou tudo com muito cuidado, lavando bem os legumes, que ia descascando e cortando para dentro da velha panela de ferro; cenouras, batatas, tomate, alho-francês e a cebolinha lá estavam ao lume, com um pouco de azeite, as ervilhas iriam quando o caldo estivesse a ferver, porque eram tenrinhas não precisavam de estar muito tempo no lume.

 

Enquanto esperava, sentou-se na sua velha cadeira de balouço a descascar as ervilhas.
No meio daquele montinho de vagens, havia uma que se destacava por ser bem maior que as outras e a Ti Rosa foi deixando para o fim, porque devia ter ervilhas bem grandes, que ela iria pôr no prato do seu Joaquim, já que precisava de força para cavar a terra.
Ah! mas, que espanto o seu, ao abrir a vagem, não havia ervilhas, mas sim uma linda menina, sim, é verdade, uma filha, aquela tão desejada ao longo de toda a sua vida.

 

   Mas, Santo Deus, como era tão pequenina, de repente começou aos gritos, a chamar pelo Joaquim, que até assustou a pobre criança.
Esta cabia-lhe toda, dentro da sua mão, e sem que a Ti Rosa se apercebesse, dada a sua alegria e correria, ia apertando cada vez mais, quase sufocando a pobre criança.
         O casal feliz, agradeceu a Deus pela sua dávida, e baptizaram a sua menina de Verde Vagem, pois que, além de ter nascido vagem, ela era, calculem os meninos “verde”.
Então a Verde Vagem, como era tão pequenina cabia no bolso do velho avental que a Ti Rosa sempre trazia posto, e, ficava cheia só com uma gota de leite.
O tempo passou, o inverno estava quase a chegar, e o casal resolveu ir até a floresta, apanhar lenha, para se aquecerem, como de costume, Verde Vagem lá foi para dentro do bolso; só que entretanto tinha crescido e já não cabia toda dentro dele, ficando com a cabecita de fora, espreitando, admirada com tudo o que via.

 

Tanto se mexeu e remexeu, que de repente… CATRAPUZ!!!  O velho bolso não aguentou, e rompeu-se e a menina, caiu, e ninguém se apercebeu, ela bem chamou:
-MÃE! MÃEEEEEEEEEEEE!
-PAIIIIIIIIIIIIIIII!
-ESTOU AQUI, SOCORROOOOOOOO!
Mas como era tão pequenina, sua vozinha não se ouvia, a não ser que estivessem com muita atenção, e a Ti Rosa e o Ti Joaquim iam apresados, pois queriam voltar antes que anoitecesse.
Verde Vagem estava cheia de medo, que coisas grandes eram aquelas? Não estava habituada a nada daquilo.
Entretanto, os pais voltaram e Verde Vagem voltou a chamá-los, sem resultado.
Também, ali á sua volta era tudo verde…Meu Deus, estava a ficar escuro, ali não havia uma vela para acender, a lua estava escondida por uma nuvem grande e escura, a menina estava com medo.
Tentou voltar para casa, mas, depressa se cansou, porque as suas perninhas eram muito pequeninas, e, até as formigas eram enormes, estava com fome, frio e sono; então tentou mordiscar uma flor; AC! sabia mal, era azeda, tentou então arranjar uma cama com as folhas e tapar-se.
Como não conhecia aquele sítio, não sabia que estava bem perto da margem de um riacho e com o vento que se levantou, lhe ia roubando as folhas a menina, foi-se aproximando cada vez mais da borda do riacho, acabando por lá cair.
Entretanto o casal chegou a casa, foi arrumar a lenha antes que escurecesse ainda mais e entraram em casa; Ti Rosa mete a mão ao bolso para tirar a sua menina e …
-Ai Jesus, onde está a nossa menina, tenho o bolso roto, há quanto tempo andará ela perdida?
- Oh, homem, vamos procurá-la, depressa pega a candeia, ela deve estar cheia de medo, fome e frio.
Ti Joaquim pegou a velha candeia, e lá foram, só que o vento rabugento não quis ajudar e apagava-a cada vez que eles a acendiam.
Percebendo que nada podiam fazer, voltaram para casa, aflitos e tristes, como estaria a sua menina? não conseguiram comer nem dormir, passando o resto da noite, olhando o céu, à espera que começasse a clarear.
Como já vos contei Verde Vagem havia caído ao riacho, conseguiu com muito esforço agarrar-se a uma folha, acabando entalada entre o que para ela parecia uma enorme pedra e a margem do riacho, e como estava muito cansada, adormeceu.
Acordou, ao ouvir chamar por seu nome, eram seus pais à sua procura; que bom, eram vozes aflitas e a menina logo respondeu:
- ESTOU AQUI, ESTOU AQUI!
- OLHEM, NA ÁGUA; MÃE, PAI!


Mas eles não a ouviam, mas a Ti Rosa cautelosa, entre um chamado e outro, ia avisando o Ti Jaquim que tivesse cuidado onde punha os pés, a sua menina podia estar em qualquer lado.
Mais um esforço e Verde Vagem conseguiu apanhar um pau, usando-o como remo, conseguiu chegar perto dos pais e depois de muito gesticular e graças à atenção da mãe lá foi descoberta.
Tremiam todos, nem sabiam dizer se de alegria ou frio, mas uma coisa eles sabiam, estavam muito felizes.
Ti Rosa embrulhou a sua menina na mantinha que tinha trazido e foram para casa todos abraçadinhos.
Festejaram, o almoço foi melhorada nesse dia, até fez um bolo, então Ti Rosa disse que como a sua menina já estava muito grande, e os seus bolsos podiam ser um perigo, iria buscar um cestinho, o mais pequeno da sua colecção, era perfeito, até tinha uma grande asa que dava para enfiar no braço, assim nunca mais correria o risco de perder a sua menina, e no inverno teria uma mantinha para que ficasse quentinha, mas no verão não iria precisar de nada, já havia calor suficiente.
E pronto, acabou a história, estes nossos amigos viveram felizes para o resto das suas vidas



             
                                 FIM













quarta-feira, 20 de abril de 2011

Os 3 amigos

Nós somos os 1º bonecos feitos pela avó Maria, e pintados pela formadora Lurdes Costa.

Menina

Olá, ainda não tenho nome, alguém me quer baptizar?

O porco espinho

Este espinhoso não pica, é muito fofinho, pois o seu corpo é um pompom de lã macia, e vai cuidar muito bem das fotos que lhe poserem.

terça-feira, 19 de abril de 2011

A pregadeira

Esta pregadeira foi feita por mim e pintada pela minha formadora Lurdes Costa, é para pôr na minha bata com a minha identificação:

           
         

O coelho da Páscoa

     Olá, eu sou o coelho fresquinho, já que acabei de nascer quero desejar uma boa Páscoa a todos.